sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Churrasco na casa do diretor. ATO IV - Epílogo

Para o regozijo de Pupinambá os dias ruins também terminam, porem esse dia já havia durado demais. Pupinambá acorda após 1h sentindo-se bem, sensação essa não pela melhora de seu estado, mas sim pelo efeito das drogas utilizadas por Dr. Garcia. Os últimos convidados estão se preparando para ir embora e Pupinambá entra nessa fila e começa a juntar suas coisas. Foi nessa hora que Pupinambá percebe que lhe falta uma coisa, além da dignidade, falta a sua cueca a cueca que vestia seu corpo não era a dele. Pupinambá incomodado pergunta a Cortez que estava próximo:
-O Fí o que vocês fizeram com a minha cueca?
Cortez responde:
-Jogamos no lixo.
Pupinambá ainda sem entender:
-Meu sapato. Por que fizeram isso?
Cortez usando sua costumeira classe e discrição responde: 
-Ela estava toda cagada.
Pupinambá constrangido exclama:
-E essa aqui de onde veio?
Cortez responde:
É do Messias ele te emprestou, mas disse que não precisa devolver.
FIM.
Dr. Garcia teve mais uma vez reconhecido seu diploma de medicina por seus colegas graças ao sucesso do tratamento ministrado em Pupinambá.
Manolo foi o último a sair da festa e disse ter outras histórias e contradições inéditas sobre o ocorrido naquela tarde na zona da mata mineira. Tudo será publicado em um livro contando suas memórias.
Fernão naquela noite tentou dormir sem tomar banho e foi duramente criticado por sua esposa.
Messias na semana seguinte recebeu um embrulho da casa das cuecas com um cartão.

Pupinambá chegou bem em casa e até hoje guarda a cueca de Messias em sua estante de conquistas pessoais.


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