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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

10 GB ou Tupinambá salva o dia.

Um personagem recorrente de nossas histórias é Jarbas de Hutt. Ele foi o grande mentor do nosso herói Tupinamba. Quando Jarbas participou do projeto SAP na serraria lá do catumbí ele aliciou o jovem Tupinambá para ser programador abap. Na época o jovem Tupinambá dava acabamento nas peças de madeira e se encantou com a possibilidade e com os desafios de um trabalho onde se usa menos as mãos e mais a cabeça, mas isso é outra história. Voltando ao protagonista desta história, Jarbas é um programador veterano, um cara a moda antiga. Sua ascensão a programador abap sênior foi rápida. Corretor de imóveis por formação Jarbas deixou o sonho de ser um rico negociador de imóveis após a grande crise imobiliária de 1970. Depois da derrocada de seu sonho original Jarbas viveu alguns anos de biscates e serviços temporários até ser recrutado por um grande programa de caça talentos de uma grande consultoria. Concluiu os treinamentos iniciais com louvou e foi imediatamente contratado como abap Junior e em menos e 3 anos já figurava como um dos grandes, um mata leão, um desempata foda, um desempata jogo ou qualquer outro jargão que esses reconhecidos profissionais recebem.
Entre idas e vindas essas duas protuberantes figuras se encontraram em vários projetos e em várias empresas. A cada encontro era uma aula para Tupinambá que analisava atentamente o código a postura de seu tutor. Mais de uma década se passou e agora eles estão compartilhando o mesmo ambiente de trabalho novamente só que em uma situação diferente Tupinambá estava crescido e tinha acumulado mais experiências de que qualquer outro abap brasileiro. A célula abap, nisso incluo o próprio ECC, não suporta duas estrelas de magnitude tão grande fora da Alemanha. Após o go-live do projeto Tupinambá naturalmente superou o seu mestre e acendeu a líder da equipe de abap. Para Jarbas as glorias foram maiores. Ele se tornou Lider de TR, pós uma atuação brilhante que colocou o modulo para rodas após duras penas.
Agora Jarbas era funcional. Estava fora da programação, entretanto você pode tirar o homem da programação, mas não pode tirar a programação de um homem. Jarbas fazia questão de projetar cada detalhe dos programas que iriam rodar embaixo do guarda-chuva de seu módulo. Para isso implantou um rigoroso método de code-review. O método era tão primoroso que 90% das requests eram barradas por não atender o workbook ou o sap best pratices e algumas vezes até por briguinhas de egos entre o Jarbas e seu discípulo. Por mais que Tupinambá fosse aluno de Jarbas ele desenvolveu um estilo de programação totalmente diferente. Enquanto Jarbas era um programador metódico e disciplinado Tupinambá fazia uma programação mais efetiva abrindo mão de certos rigores técnicos para alçar seus objetivos. Essa diferença com o tempo trouxe certas rusgas à relação dos dois, mas isso é assunto para outra hora.
Certo dia Charles basis da companhia soa o alarme. O ambiente produtivo estava instável, filas de processamento paradas, chamados de lentidão chegando de todos os lados, e usuários invadindo a sala de T.I. cobrando providencias. No meio desse clima desolador ações começaram a ser tomadas. Enquanto Charles vasculhava o ambiente em busca da grande chave que estava travando as engrenagens do SAP, fui solicitando pela gerencia a integrar essa investigação. Ajudei analisando o cache de processamento do SQL server. Prontamente gerei uma lista com alguns problemas e encaminhei para Charles. Os dois primeiros itens dessa lista eram acessos a base feito por programas de TR. Mal entreguei a lista para Charles veio Jarbas me esclarecer e me explicar que a lentidão era causada por uma quantidades exacerbante de JOINS que tinham os selects. Segue a transcrição resumida do dialogo:
- Olá Haff.
- Olá Jarbas. Tudo bem?
- Tudo. Você analisou uns selects de TR?
- Sim, sim. Já passei a análise para o Charles ele falou contigo?
-Falou sim, mas está tudo certo lá. O problema é que os selects tem 4 joins cada e você sabe né?
Nessa altura já um pouco confuso.
-Sei o que Jarbas?
- O Oracle suporta 4 joins, mas o SQL é no máximo 2.
- Jarbas, o número de Joins não é o problema dos selects. Outra coisa o SQL não possui limite de joins e se bem feito não causam lentidão.
-Éhh Haff. Mas minha experiência diz que é isso. Isso acontecia direto na Bunge.
Eu posso muito bem contrapor argumentos técnicos, mas não pude fazer nada contra essa falácia lógica e só tive a opção de encerar o diálogo.
- OK Jarbas.
Algumas horas se passaram até que Charles localizou o JOB responsável pelos selects e notou algo muito interessante o programa 2 segundos após ser executado consumia 10Gb de memória do application server. De posse de dados e fatos Charles confronta Jarbas. Charles chama Jarbas até seu gabinete onde embate técnico de alto nível acontece. Segue a transcrição:
-Jarbas que porra de job é esse que consome 10 GB de memória.
-Tá tudo certo já falei com o Haff deve ser alguma coisa do ambiente.
-Coisa do ambiente o caralho
Jarbas tenta interromenper Charles que sobe em 2 pontos o tom da voz.
-Jarbas eu estou te explicando fica quieto e escuta. Isso não tem relação com o ambiente. Pega o caralho desses programas e revisa.
-Eu não fiz esses programas
-Não quero saber quem fez eu quero que a porra desse JOB pare de foder com o meu ambiente.
-Charles você não sabe conversar eu venho aqui para agente resolver o problema e você vem com essa falta de respeito.
-Falta de respeito é um programa que com some 10 Gb para processar um arquivo de retorno.
Nesse ponto a discussão estava demasiadamente acalorada e Jarbas usa de sua senioridade para terminar com a discussão. Ele sai do gabinete de Charles emburrado e pisando duro e vai para a sala da alta gerencia de T.I. O que foi conversado entre Jarbas e Hammilton, gerente do departamento não foi revelado. Jarbas deixar a sala da gerencia. Instantes depois Tupinambá é convocado para revisar os programas de TR que estavam deteriorando a performance do ambiente.
Quando Jarbas soube que o Tupinambá estava analisando o código foi falar com ele:
-Oi Tupi, quanto ao programa. Ele está bem feito, bem documentado. Deve ser o sql que se perde nos joins.
-Fiii estou analisando aqui. Está uma bosta esse seu programa
-Esse programa não é meu.
-Como não Fiiii, um perform para cada select, select asterisco em todo lugar?
-Não é meu não Tupi.
-Deu para mentir agora Jarbas. Olha aqui no log de modificação. “Criador por JHUTT”. Quem é JHUTT. Mas fica tranquilo fiii. Achei o problema os for all entries estão usando tudo internal table vazias estão vindo todos os documentos para memória.
Então Jarbas termina com a discussão em uma frase.
-Computing in memory. Esse programa já está em hanna-style.


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Racha Cuca

A área de TI nas empresas muitas vezes é alvo de preconceitos por diversos motivos como ter “altos” salários, não ser parte ativa da matriz produtiva, etc... Não é diferente aqui. Trabalhávamos na sala cofre, uma sala concebida para extrair o máximo de produtividade dos funcionários. Sem relógios, iluminação controlada, sem janelas. Tudo isso para nos tirar a noção de tempo, porém tudo isso mudou. Devido a uma reforma fomos despejados simplesmente para o telhado da empresa, bem ao lado da sala de maquinas e da fazenda de condensadores.  Pode parecer ruim, mas não era. Contávamos com 2 terraços com portas de vidros gigantes. Podia-se ver a luz do dia e até saber pelo som se chovia.

Após algum tempo na sala nova os terraços começaram a ser usados como lugares privados para reuniões informais, atendimento a ligações, entre outras coisas. Foi então que Marujo Fernão, conhecido também como o dragão do mar, iniciou uma brincadeira. Quando alguém saía para o terraço ele trancava a porta, deixando o colaborador preso no geralmente escaldante calor do terraço. Muitas pessoas foram vítimas dessa brincadeira.

Certo dia, Pupinambá teve a brilhante ideia de ao ir para o terraço levar consigo a tranca da porta. Certamente isso acabaria com a brincadeira do Fernão. A resplendorosa ideia logo foi ofuscada. Golias, usando toda a sua criatividade de peso, utilizou como tranca uma chave de fenda, que estava jogada em uma mesa.

Pupinambá fica chocado quando tenta retornar à sala, com sorriso no rosto, tranca no bolso, e não consegue. Não se deixando abater e, determinado a não se humilhar e desapontar seus heróicos antepassados. Ele decide não pedir que abram a porta e põe-se a pensar em uma fabulosa escapada, aquela que o transformaria em mito.

Preso no inóspito ambiente do terraço, Pupinambá recorda de uma conversa que teve com Leôncio, técnico de ar condicionado, que disse existir uma antiga e perigosa passagem que levava do terraço até a copa, a qual dava acesso a sala. Pupinambá suspira, quase delirando, imaginando a cara de surpresa de seus colegas ao vê-lo adentrar, triunfante, a sala.

Pupinambá deixa a segurança do terraço e salta para a pista técnica, que liga a casa de máquinas aos condensadores da ala oeste. Ele começa a percorrer o caminho em direção a casa de maquinas, onde terá acesso à pista técnica da ala leste, e então à entrada para copa. Após andar alguns metros, depara-se com um obstáculo que o obriga a agachar e passar de cócoras por baixo dele. Devido a algum erro de cálculo, Pupinambá acerta o obstáculo vigorosamente com sua testa. A pancada fez nosso herói perder os sentidos por algumas frações de segundos.
Recobrado da consciência, Pupinambá sente o sangue quente escorrendo por sua fronte. Incapacitado de continuar, ele retorna para o terraço e aparece na porta de vidro, ensanguentado, pedindo socorro. Charles vendo a cena dantesca deixa o espirito da “zoeira never ends“ de lado e abre a porta para Pupinambá.

De certa forma Pupinambá teve êxito.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Esclarecimentos

Caros Amigos, leitores e visitantes ocasionais é com extremo pesar que comunico que os contos de Isaias Tupinambá não serão mais narrados e colecionados nesse veículo por prazo indeterminado. As incríveis histórias de Isaias ficarão gravadas apenas na memória dos que testemunharam e na imaginação popular transmitida por  tradição oral.
O próprio Isaias solicitou o encerramento das atividades do blog. Em reunião dos editores foi decidido de forma unanime respeitar a vontade expressa por pedido formal do nosso ilustre amigo. Gostaria de agradecer todo apoio e ajuda que recebemos para conseguir narrar de formar fiel e inequívoca os fatos aqui publicados.
Em nome de toda equipe do ABAPbolado peço desculpas ao Isaias Tupinambá por qualquer desagrado ou exposição de sua figura que nossas publicações possam lhe ter causado.
As histórias já publicadas ficarão disponíveis por tempo indeterminado. Aproveitem.

Atenciosamente,

Sebastian Haff

Editor 


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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Piada

Um dia, enquanto galopava, um Bom Homem encontrou com Tupinambá também cavalgando.
Ao seu lado iam um cachorro e uma cabrita.
O Bom Homem começou então um diálogo com o Tupinambá:
- Olá, belo cão você tem aí. Se importa se eu falar com ele
- Tupinambá: - Cão não falar.
- Olá cão, com vai?
Cão: - Bem obrigado!
Tupinambá fica absolutamente chocado...E o Bom Homem continua...
- Esse cara é o seu dono?
Cão: - Sim!
- E como ele te trata?
Cão: - Muito bem. Todo dia ele me deixa correr livremente, me dá uma boa semana...
Tupinambá fica totalmente boquiaberto...
O Bom Homem então diz:
- Se importa se eu falar com seu cavalo?
Tupinambá: - Cavalo não falar.
- Oi cavalo, como vai você?
Cavalo: - Muito bem!
- Esse aí é o seu dono?
Cavalo: - Sim...
Homem: - E como ele te trata?
Cavalo: - Muitíssimo bem. Cavalgamos regularmente, ele me escova sempre e me mantém sob uma árvore para me proteger da chuva e do sol.
Tupinambá fica simplesmente abobalhado...
E o Bom Homem continua...
Se importa se eu falar com sua cabrita?

Tupinambá: - Melhor não. Cabrita fala, mas é muito mentirosa!!!

WTF!

Mais um dia quente de verão começava no Brasil.
Assim como de costume em todos os dias quentes o ar condicionado não funcionava.
Não contente com a situação Tupinambá começa a praguejar de raiva.
-Os caras estão de brincadeira, um calor desse e nós aqui sem ar condicionado.
Lentamente após este comentário Tupinambá levanta de sua mesa e diz bem alto:
-O fii, se continuar assim, amanhã vou trazer uma maçã e uma cenoura para mim.

Manolo sem entender pergunta o porquê da maçã e da cenoura.
Tupinambá responde:

-Você nunca viu um porco assado com a maçã na boca?

Manolo responde que sim, que já viu, e pergunta novamente, mas o porquê da cenoura?
Tupinambá sem hesitar nem por um segundo diz:

-A cenoura é para enfiar no rabo*!

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*Segundo Tupinambá, em sua terra natal os porcos são assados com uma maçã na boca e uma cenoura no ânus. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Programação

Em ABAP há três modos de se escrever um código.

1 – O modo correto.

2 – O modo errado.

3 – O modo de Isaías Tupinambá, que é o modo errado, só que escrito bem mais rápido.

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Churrasco na casa do diretor. ATO II – Pool Party

No mundo dos negócios um churrasco na casa do diretor é uma grande oportunidade para estabelecer vínculos sociais com seus pares e superiores.
Uma boa rede de relacionamento sempre pode render bons frutos. Nessas ocasiões é importante não criar nenhuma situação delicada ou demonstrar algum comportamento inapropriado.
Em meio a amenidades de todas as ordens e drinks excêntricos, as pessoas se divertiam e aumentavam seus skills de relacionamentos. Porém, fazia vários minutos que Tupinambá não era visto circulando entre os convidados. De repente, em meio a essa engenharia social, Messias, genro do diretor, exclama em alto e bom tom, chamando a atenção de todos os convidados:
- Manolo? Quem é o Manolo? O Fernão pediu para não te dizer que Tupinambá está passando mal no banheiro.
Nesse momento, Manolo mais um grupo de 10 a 12 amigos, corre ao banheiro para ver o que se passava. Eles se depararam com Tupinambá tentando fechar a porta sanfonada. Sobre o efeito do álcool, ao invés de fechar a porta ele a arrancou do trilho. Tupinambá, com a percepção da realidade alterada, voltou a abraçar o vaso e colocar para fora o que estava envenenando seu corpo. Ele só percebeu o problema com a porta quando viu os flashes das câmeras iluminando o banheiro. Não havia mais nada a ser feito.
Fernão, então coordenador de T.I., consegue dispersar os curiosos e continua a ajudar Tupinambá a se recuperar, e assim evitar a exposição do colega. Após aproximadamente 30 minutos Tupinambá já estava visivelmente melhor. Então Fernão sugere a Tupinambá ir para o terraço relaxar um pouco na piscina aquecida. Assim foi, Tupinambá juntou-se às crianças na piscina e lá ficou relaxando e atrapalhando as brincadeiras, agora as crianças não podiam mais lançar qualquer brincadeira em respeito ao tio de ressaca.
Os fatos narrados a partir desse ponto estão gravados em minha memória, como pinturas rupestres em monólitos de basalto. Após poucos minutos, Fernão de longe percebe os olhos mareados de Tupinambá e corre para levar um balde ao amigo. No meio do caminho entre a área de serviço e a piscina, é atrasado pela esposa do diretor, que pergunta se os morangos para os drinks acabaram. Esse atraso, provocado por uma inocente pergunta, levou ao mais trágico evento que já presenciei em um churrasco entre amigos.
Enquanto Fernão voltava com o balde, uma criança, desrespeitando as orientações dos pais, efetua um salto bomba muito próximo a Tupinambá. As ondas geradas pelo impacto do salto foram o gatilho para um vigoroso e torrencial jato de vômito, direto na cristalina água da piscina. As crianças entraram em desespero, os maiores ajudando os menores a escaparem da mancha tóxica que se espalhava rapidamente pela superfície a piscina.
A criança que efetuou o pulo, castigada pelos deuses, não consegue escapar do contato com os fluídos estomacais de Tupinambá. Foi felizmente a única vítima do desastre tendo sua vida marcada para sempre.
Vindo da cozinha, Fernão ouve a gritaria e presume o que aconteceu. Felizmente seus dois filhos, que também brincavam na piscina, conseguiram escapar ilesos.
Tupinambá continuou esquecido na piscina, até que todas as crianças recebessem apoio e cuidados higiênicos dos adultos.

Continua...


WTF!

Estávamos em uma cafeteria, quando Tupinambá abre uma lata de uma bebida “antienergética” chamada Slow Cow. Após dar uma boa cheirada na bebida, em tom nostálgico e até emocionado, começa uma conversa sobre sua juventude e sobre as loucuras que outrora fez.
- Fii, esse cheiro aqui é muito bom! Lembra lança-perfume. Lembro quando eu ia para o carnaval. Adorava colocar Halls preto no Loló, era muito bom!

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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Campo Mourão - PR

O SAP é um sistema na vanguarda da tecnologia, dessa forma ele adota uma arquitetura cliente servidor. Na arquitetura cliente servidor o servidor é responsável por receber e processar todas as requisições enviadas pelo cliente. O cliente por sua vez é responsável apenas pela interface com usuário. 
Certo dia Tupinambá cansado da degradação de performance qual seus programas sofriam busca uma solução para o problema. Usando seu profundo conhecimento em arquitetura SAP ele decide trocar o notebook por um mais moderno com melhor desempenho. Após dias de procura Tupinambá entra na sala dizendo:
-Fii comprei um macbook Retina i7, 16GB e 500GB SSD. Paguei só 3 contos.
Haff diz:
-Tupinambá onde você compou? Esse preço está um pouco estranho.
Tupinambá se explica:
- Não fii... É de um conhecido de um amigo o cara é do Paraguai e está com um problema com a pensão dos filhos e está queimando a parada.
Haff desconfiando da história pergunta:
-Você já pagou?
Tupinambá com a felicidade no olhar.
-Mandei só 2k quando chegar mando mais 1k.
Haff insiste:
- Cara esse macbook não é roubado?
Tupinambá tranquiliza o amigo preocupado:
- Nada, esse meu amigo garante. Esse cara é dono de hospital no Paraguai. É rico pacas. Ele também manda mercadorias para santa Efigênia. O caminhão dele vai sair hoje ainda com notebook chega na sexta.
A conversa acabou e os dias se passaram a cada dia Tupinambá mais feliz. Chegou sexta-feira, o dia foi passando e nada da esperada ligação anunciando a chegada da supermáquina. Tupinambá liga para o amigo no Paraguai. O amigo tranquiliza tupinambá dizendo que o motorista está sediado em campo mourão no paraná esperando os batedores darem sinal verde para seguir caminho para São Paulo. E essa foi última notícia que tivemos do tão esperado macbook.
Os dias vão se passando e Tupinambá começa a pensar que foi vítima de um golpe. Preocupado com a real possibilidade de ter seu suado dinheiro roubado. Ele intensifica as ligações, para o seu mais nem tão amigo assim. Que sempre o recebe com uma estória cada vez mais fantástica. Até um dia seguindo os conselhos de seus amigos resolve colocar o estelionatário contra a parede ligando para ele e pedindo o seu dinheiro de volta.
- Aló.
- Ei Fiii, Quero Meu dinheiro de volta.
- Para de me ligar Tupinambá já te expliquei o que está acontecendo...
- Fii não quero saber. Quero meu dinheiro.
- Ó não vou devolver seu dinheiro e você vai ficar sem no notebook. Algum problema com isso?

Tupinambá amedrontado desliga e os problemas de performance persistem...


Academia

Após uma lesão no ombro, fruto de uma de suas disputadas e longas partidas de tênis de nível profissional, Tupinambá encontra-se necessitado de sessões de fisioterapia.

Certo dia, Tupinambá volta do fisioterapeuta todo faceiro, exclamando que já está liberado para fazer academia.
Foi quando Dr. Garcia, clínico geral e seu atual gerente de T.I., observa:
- Aproveita e faz uma academia ABAP!


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Calendário Fiscal

O problema do mundo ABAP é que as qualidades técnicas como lógica de programação, conhecimento da linguagem e estruturas de dados são menos relevantes que conhecimento de negócio, trabalho em equipe e técnicas obscuras do SAP. No caso Tupinambá ele gabarita nos quesitos mais importantes. Isso faz de Tupinambá praticamente um contador, gestor financeiro, vendedor, operador logístico etc...
Certo dia Tupinambá estava indo almoçar em um restaurante japonês por quilo com um amigo. No caminho Tupinambá disse:
- Ei Fii, sabe porque quem dá a bunda uma vez não pode ser considerado viado?
Haff, o amigo responde:
Não, Cara do que você está falando?
Tupinambá completa:
-Pelo mesmo motivo de quem bebe uma vez por mês não pode ser considerado alcoólatra.
Haff replica:
- Tupinambá para você dar a bunda é um vício, ou talvez um status que é renovado após um período fiscal? Você está tempo de mais no FI-GL.

Meu Mandril

Tupinambá usa frequentemente a frase “Pega no meu Mandril” quando quer desmerecer um coleguinha de trabalho.
Manolo, rapaz humilde pergunta a Tupinambá:
- Mandril não é aquela paradinha que se usa para apertar a broca na furadeira?
Tupinambá explica para Manolo da seguinte maneira:
- Não seu jegue, mandril é aquela coisa que você abre e coloca a broca!


Assim não Tupinambá, Assim não!!!!

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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

3 Dimensões

No mundo SAP existe um dilema. Um erro que ocorre no ambiente produtivo poderia ser percebido nos testes em ambiente de qualidade? Em qualquer implantação SAP existe sempre três ambientes Produção (PRD), Qualidade (QA) e Desenvolvimento (DEV). Os abaps só possuem acesso ao ambiente de DEV, portanto tudo que é desenvolvido por estes nobres profissionais precisam ser testados e re-testados em QA. No fim da tarde de uma sexta feira o Diretor de TI veio cobrar Tupinambá sobre a correção de um programa em produção que não foi devidamente testado em QA. O diretor no auge da cobrança diz:
- Velho Tupinambá quero uma atenção especial nesse assunto!
Tupinambá responde:

- Eu ainda estou trabalhando nisso, mas deveria ter sido testado direito em QA.

Não adianta reclamar da dor de barriga depois que sujou as calças!

Café como le gusta!

Tupinambá como a maioria dos programadores é movido a base de café. Na verdade Tupinambá acredita que toda produção intelectual é resultado da iteração do café e do bacon no cérebro. Seguindo os preceitos fundamentais após uma refeição com bacon extra, Tupinambá e um grupo de amigos foram a uma cafeteria de fama internacional tomar a bebida preferida pelos brasileiros. Na fila Tupinambá foi atendido por uma simpática atendente. Durante o pedido do café Tupinambá não se sabe o por que perguntou para à atendente:

- Você tem tora escura?

Sim caros leitores eu não errei ele fez essa pergunta...

to·ra |ó| 1
(alteração de toro)
substantivo feminino
2. [Culinária  Pequeno pedaço de carne ou rodela de chouriço que se junta a um recipiente individual de sopa (especialmente ao caldo-verde).
5. [Brasil]  Porção de um tronco.
A garota corada responde que não. Nesse momento Tupinambá sofre algo que só pode ser descrito pelo termo cutucada por traz. Tupinambá olha para trás e um rapaz pede desculpa. 


Tupinambá se explica para a atendente e diz que quis dizer torra escura. Nesse momento novamente sofre uma cutucada do mesmo rapaz que se desculpa novamente. Tupinambá continua a compra visivelmente incomodado com a situação. Quando a atendente pede para ele inserir o cartão ocorre outra cutucada. Tupinambá então pisa no pé do seu agressor e termina o pagamento.


Tupinambá vai para a mesa reclamando dos cutucões para os amigos indignado. Foi quando Manolo analisando a situação diz:

- Tupinambá o cara escutou você pedindo tora escura e quis te atender.
- Ô fiii não popode ser. Nem negro o cara era.
Então Manolo conclui:

- Para quem gosta de tora a cor é o de menos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Churrasco na casa do diretor. ATO I – A revelação

No meio de um projeto conturbado o diretor de T.I. e sponsor do projeto sem mais alternativas para concluir a implantação do SAP resolve promover um churrasco institucional em seu apartamento para fomentar a integração entre os membros do projeto e promover um espirito de unicidade. Cheguei no evento lá pelas tantas. Toquei a campainha e Tupinambá fazendo as vezes do anfitrião abre a porta e me recebe segurando um copo que me disse ser “vodqueja” uma mistura de 2 partes de cerveja para uma parte de vodka. Fazia isso para acompanhar Manolo que já tinha começado a tomar o drink 48 horas antes. Notei que nesse ponto da festa Tupinambá já estava sobre forte efeito do álcool. Tudo estava indo muito bem, churrasco muito bem feito, deliciosos acompanhamentos, bebida à vontade. Foi quando Messias genro do anfitrião ouvindo algumas pessoas bravatearem histórias depreciativas contra nosso herói fez a pergunta:
- Tupinambá que porra você faz lá? É um estagiário?
Tupinambá, mais faceiro do que gordo de camisa nova (segundo seu próprio jargão), abraça um colega de trabalho que está a seu lado e com um sorriso no rosto diz:
-Pimpão, fala para ele quem sou eu lá.
E veio em coro ressoante a resposta:

- Estagiário.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Causos de Isaías Tupinambá

Certa segunda feira cheguei mais cedo do que costume e tive a oportunidade de participar como ouvinte de uma aula sobre cálculo de porcentagem que Isaías Tupinambá tergiversava para um abap júnior de sua equipe. Tudo ocorria muito bem até que o Juninho pergunta:

“Mas Tupinambá tem um jeito mais simples? E Tupinambá responde: Meu sapato!!, é só pegar o valor e dividir por 10”