quinta-feira, 17 de novembro de 2016

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Racha Cuca

A área de TI nas empresas muitas vezes é alvo de preconceitos por diversos motivos como ter “altos” salários, não ser parte ativa da matriz produtiva, etc... Não é diferente aqui. Trabalhávamos na sala cofre, uma sala concebida para extrair o máximo de produtividade dos funcionários. Sem relógios, iluminação controlada, sem janelas. Tudo isso para nos tirar a noção de tempo, porém tudo isso mudou. Devido a uma reforma fomos despejados simplesmente para o telhado da empresa, bem ao lado da sala de maquinas e da fazenda de condensadores.  Pode parecer ruim, mas não era. Contávamos com 2 terraços com portas de vidros gigantes. Podia-se ver a luz do dia e até saber pelo som se chovia.

Após algum tempo na sala nova os terraços começaram a ser usados como lugares privados para reuniões informais, atendimento a ligações, entre outras coisas. Foi então que Marujo Fernão, conhecido também como o dragão do mar, iniciou uma brincadeira. Quando alguém saía para o terraço ele trancava a porta, deixando o colaborador preso no geralmente escaldante calor do terraço. Muitas pessoas foram vítimas dessa brincadeira.

Certo dia, Pupinambá teve a brilhante ideia de ao ir para o terraço levar consigo a tranca da porta. Certamente isso acabaria com a brincadeira do Fernão. A resplendorosa ideia logo foi ofuscada. Golias, usando toda a sua criatividade de peso, utilizou como tranca uma chave de fenda, que estava jogada em uma mesa.

Pupinambá fica chocado quando tenta retornar à sala, com sorriso no rosto, tranca no bolso, e não consegue. Não se deixando abater e, determinado a não se humilhar e desapontar seus heróicos antepassados. Ele decide não pedir que abram a porta e põe-se a pensar em uma fabulosa escapada, aquela que o transformaria em mito.

Preso no inóspito ambiente do terraço, Pupinambá recorda de uma conversa que teve com Leôncio, técnico de ar condicionado, que disse existir uma antiga e perigosa passagem que levava do terraço até a copa, a qual dava acesso a sala. Pupinambá suspira, quase delirando, imaginando a cara de surpresa de seus colegas ao vê-lo adentrar, triunfante, a sala.

Pupinambá deixa a segurança do terraço e salta para a pista técnica, que liga a casa de máquinas aos condensadores da ala oeste. Ele começa a percorrer o caminho em direção a casa de maquinas, onde terá acesso à pista técnica da ala leste, e então à entrada para copa. Após andar alguns metros, depara-se com um obstáculo que o obriga a agachar e passar de cócoras por baixo dele. Devido a algum erro de cálculo, Pupinambá acerta o obstáculo vigorosamente com sua testa. A pancada fez nosso herói perder os sentidos por algumas frações de segundos.
Recobrado da consciência, Pupinambá sente o sangue quente escorrendo por sua fronte. Incapacitado de continuar, ele retorna para o terraço e aparece na porta de vidro, ensanguentado, pedindo socorro. Charles vendo a cena dantesca deixa o espirito da “zoeira never ends“ de lado e abre a porta para Pupinambá.

De certa forma Pupinambá teve êxito.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

LOTR

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Album to get code: Junta, 1989 - Phish

Caros Amigos,

Hoje temos o prazer de apresentar em nossa série de albums para programar o Junta. Primeiro álbum de estúdio da banda americana Phish. Essa banda é conhecida pela improvisação e por misturar diversos estilos musicais e sons. O junta conta 11 faixas totalizando 122 minutos. Espero que gostem...

Bons Códigos

Sebastian Haff

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Dicas de Livros - O Terror

Arthur Machen foi um dos grandes e incontornáveis escritores do início de século xx. A sua obra é imprescindível à compreensão de autores como H.P. Lovecraft, Stephen King, Bram Stoker, Sir. Conan Doyle, Oscar Wilde, ou mesmo Alfred Hitchcock. Foi apontado por Luís Borges como a grande influência do realismo mágico. 
O Terror é um dos três contos reunidos nesta obra. Neste conto, ambientado numa região isolada a Oeste de Gales, relatam-se acontecimentos bizarros e inexplicáveis, onde a natureza parece ganhar vontade própria e revoltar-se contra a humanidade. O poder contagioso de forças obscuras cria um clima de tensão e leva à violência. Numa época em que todas as atenções estavam viradas para a Primeira Guerra Mundial, este conto é susceptível de diversas interpretações ou analogismos que o autor terá escondido na sua trama enigmática. Trata-se de uma obra literária muito estudada, e que merece um lugar de destaque em qualquer biblioteca. 
Arthur Machen consegue uma perfeita simbiose entre fantasia, realidade e lenda.



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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Two and haf man e uma vaca.

Estávamos em Campo Grande, Eu (Luke Cage), um gringo, e um meio homem, que vamos chamar de Mustafá (Ops é o nome real mesmo). Mustafá, era um rapaz alegre de 1,5m, que quando andávamos pelas ruas de campo grande, ele ia de bicicleta, para tentar nos acompanhar.
Um belo dia, fomos fazer uma visita, para algumas pessoas nosso amigo Mustafá, um nativo de campo grande, teve a brilhante ideia de pegarmos um atalho que passava por uma área rural. Fomos de bom grado, mas sabendo do risco que corríamos...
Ah, nesta visita, ele cismou de ir andando, ao invés de usar, sua já conhecida bicicleta (Devia ter ido de bike). Chegando, perto do destino, já na hora de voltar para o asfalto, avistamos alguns gados (vacas, bois e bezerros), soltos e longe de suas pastagens.
Começamos a diminuir o passo, para passar devagarzinho sem chamar a atenção, mas infelizmente não deu muito certo, pois uma vaca levantou a cabeça, e viu, os três e começou a andar para o nosso lado. Nós paramos e vimos ela nos olhando com uma cara feia. Eu rapidamente olho ao redor e vejo o americano fazendo carinho no bezerro da vaca, foi ai que entendi a raiva dela.
Ela começou a vir para o nosso lado, e só nos restou uma coisa correr... E nestas horas companheiro, não tem amizade, é cada um por si. Eu com minha altura não tive dificuldade em pular rapidamente uma cerca que avistei. O americano, como um bom texano, também arrumou logo, uma árvore e subiu.
Já o Mustafá sem seu veiculo bicíclico... ( Eu disse para ele ir de bicicleta)
... Começou a ser perseguido pela vaca agressora, por motivos óbvios. Suas perninhas pequeninas não conseguiram nos acompanhar. Ele ficou mais perdido que filho da puta em dia dos pais sem saber onde se abrigar. No desespero e calor do momento Mustafá fez a pior escolha que podia, ele escolheu a mesma cerca que pulei. Só que ele por ser baixo não consegui pular a cerca com a mesma galhardia que eu e ficou semi agarrado, com a bunda livre e pronta para receber uma pancada da vaca louca. Sim meus amigos, a vaca acertou ele com toda força, na primeira vez, e depois deu ainda mais uma batida, para consolidar o seu feito.
Pobre do Mustafá, que ficou com a bunda toda arrebentada ,
O americano ainda o consolou dizendo,


"Pelo menos não foi aquele boi Chifrudo ali......"






Churrasco na casa do diretor. ATO IV - Epílogo

Para o regozijo de Pupinambá os dias ruins também terminam, porem esse dia já havia durado demais. Pupinambá acorda após 1h sentindo-se bem, sensação essa não pela melhora de seu estado, mas sim pelo efeito das drogas utilizadas por Dr. Garcia. Os últimos convidados estão se preparando para ir embora e Pupinambá entra nessa fila e começa a juntar suas coisas. Foi nessa hora que Pupinambá percebe que lhe falta uma coisa, além da dignidade, falta a sua cueca a cueca que vestia seu corpo não era a dele. Pupinambá incomodado pergunta a Cortez que estava próximo:
-O Fí o que vocês fizeram com a minha cueca?
Cortez responde:
-Jogamos no lixo.
Pupinambá ainda sem entender:
-Meu sapato. Por que fizeram isso?
Cortez usando sua costumeira classe e discrição responde: 
-Ela estava toda cagada.
Pupinambá constrangido exclama:
-E essa aqui de onde veio?
Cortez responde:
É do Messias ele te emprestou, mas disse que não precisa devolver.
FIM.
Dr. Garcia teve mais uma vez reconhecido seu diploma de medicina por seus colegas graças ao sucesso do tratamento ministrado em Pupinambá.
Manolo foi o último a sair da festa e disse ter outras histórias e contradições inéditas sobre o ocorrido naquela tarde na zona da mata mineira. Tudo será publicado em um livro contando suas memórias.
Fernão naquela noite tentou dormir sem tomar banho e foi duramente criticado por sua esposa.
Messias na semana seguinte recebeu um embrulho da casa das cuecas com um cartão.

Pupinambá chegou bem em casa e até hoje guarda a cueca de Messias em sua estante de conquistas pessoais.


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Kit FI - Entendedores entenderão



Dicas de Séries - Mr. Robot

Mr. Robot é uma série de televisão dramática americana criada por Sam Esmail. É estrelada por Rami Malek como Elliot Alderson, um engenheiro de cibersegurança e hacker que sofre de transtorno de ansiedade social e depressão clínica. Alderson é recrutado por um anarquista insurrecional conhecido como "Mr. Robot", interpretado por Christian Slater, para se juntar a um grupo de hacktivistas. O grupo pretende apagar todas as dívidas atacando a grande corporação fictícia Evil Corp.

Número Temporadas: Renovada para a 4ª.
IMDb: 8.7


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Receita da Semana

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Album to get code: Wish You Were Here, 1975 - Pink Floyd

Caros amigos,

O Album do nosso segundo post da série é o sensacional Wish You Were Here da banda de britânica de rock progressivo Pink Floyd. Wish You Were Here é o nono álbum de estúdio da banda e foi concebido após numerosas sessões de gravação no estúdio Abbey Road em londres. A peça central do álbum é a canção "Shine On You Crazy Diamond" dividida em duas faixas que abre e encerra o Álbum. "Shine On You Crazy Diamond" é uma homenagem a Sid Barret um dos fundadores da banda.

Bons códigos...

Sebastian Haff



Confira também:

Nos Bastidores do Pink Floyd - 9788563993342

Churrasco na casa do diretor. ATO III – Princípio do fim

Está é uma história real.
Os eventos narrados nesta crônica ocorreram na zona da mata mineira em 2013.
A pedido dos sobreviventes os nomes foram trocados.
Em respeito aos sujos, o resto foi contato exatamente como ocorreu.


Pupinambá ficou esquecido na piscina enquanto as crianças eram socorridas pelos adultos. Fernão que vinha da cozinha com um balde se deparou com área da piscina parecendo a Normandia no dia D, com direito ao corpo de Pupinambá boiando sem consciência próximo a borda da piscina. Fernão se ocupando em ser a melhor pessoa do churrasco coloca a vida do amigo à frente dos cuidados dos próprios filhos. Então em ato de puro altruísmo e falta de higiene entra na piscina e ajuda o amigo a se sentar novamente e lhe dá o balde para caso de nova necessidade que foi praticamente imediato.

Fernão agora do ponto de vista de Pupinambá olha para antes cristalina água da piscina e vê pedaços de carnes boiando. Como engenheiro ele sabe que não é só a vida do amigo que está em jogo, mas também o filtro e a parte hidráulica da piscina, que podem ser permanentemente danificados pela poluição gerada por Putinambá. Foi aí que Fernão inicia o mais audacioso plano de despoluição hídrico brasileiro. Plano esse que o tornaria a maior esperança viva para a despoluição do rio Tiete. Banhado na agua poluída ele se mune de um balde de 5 litros, um balde de praia de alguma pobre criança e um pato de borracha e dá início ao seu mirabolante plano.
Com a ajuda dos baldes e de um ou dois amigos Fernão começa a retirar a poluição suspensa na agua da piscina e jogá-la na pia mais próxima, essa foi a única falha do grande plano. Enquanto isso Pipinambá continuava a passar mal vomitando em intervalos regulares de 5 minutos forçando Fernão a fazer um rodizio com o balde do Pupinambá e também esvaziá-lo na pia. No Quinto ou sexto balde de sedimentos depositados na pia ocorre oque Fernão não esperava a pia entope.
Nesse momento Dr. Garcia vendo o estado de Pupinambá se agravar resolve tratar não mais o ocorrido como um porre social e sim como um quadro de intoxicação aguda por álcool com desidratação. Com medo de ter seu registro médico cassado Dr. Garcia tira Pupinambá da piscina e o leva para um dos banheiros. A partir daqui não sabemos o que aconteceu. Cerca de 20 min depois Dr. Garcia retorna para área social fumando com Pupinambá de banho tomado e dormindo. Dr. Garcia entrega para Manolo um boletim médico assinado por ele dizendo que paciente recebeu uma bolsa de soro com omeprazol, hiosina, ácido acetilsalicílico, diazepam, clordiazepóxido e lorazepam. Dr. Garcia pede que se caso Pupinambá sofra um recaída que seja levado para o pronto socorro mais próximo junto com aquele boletim. Dr. Garcia deixa a festa com sua família instantes depois.
Enquanto Pupinambá recebia “auxílio” médico Fernão lidava com as próprias escolhas. Deparado com a impossibilidade de continuar a retirar os sedimentos da piscina por causa da pia entupida ele resolve desmontar o sifão da pia. Ao começar a desrosquear o sifão as coisas saem de controle, o sifão de solta repentinamente e cerca de 20 litros de água com pedaços de carne e vômitos simplesmente alagam a área social. A anfitriã começa a brigar com Fernão, que nessa altura já está parecendo o monstro do pântano. Fernão então começa a retirar restos de picanha mal mastigados do sifão e mostra-los dizendo:
- O problema não é que Pupinambá não sabe beber, ele não sabe comer. Olha só tudo inteiro. Dá para pôr de volta na churrasqueira...
Continua...
Essa crônica é dedicada ao que representa figuras como Fernão e Dr. Garcia cujo a bravura evita que notícias como a baixo sejam frequentes:


Jogador da Portuguesa é encontrado morto em piscina do clube em SP