terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Programação? Só para quem é bom com números

Quem é, ou quem alguma vez ganhou a vida com programação já ouviu a frase do título ou alguma de suas variações. Ela não é uma verdade absoluta. Conheço programadores que em décadas de carreira nunca resolveram um sistema linear. Também já vi um caso em que o profissional nem conhecia o sistema de notação numérica utilizado. Em contrapartida conheço vários programadores formados em matemática, estatística e física. Cursos reconhecido por formar programadores como por exemplo Ciências da computação exige certa familiaridade de seus discentes com matérias relacionadas a matemática e cálculo. Todo conhecimento é bem-vindo e a programação é um campo onde você pode pôr em prática qualquer disciplina, mas ser bom com números na média em uma distribuição normal ajuda mais que os demais conhecimentos.
No nosso último texto falei sobre certas rusgas no relacionamento entre Jarbas e Tupi. Agora estamos em tempo de explorar esse assunto. Jarbas antes de tornar-se programador ABAP tentou outras carreiras uma delas foi Numerólogo. Inclusive ele que convenceu Jorge Ben a mudar seu nome artístico. Seu maior feito foi apresentar Aleister Crowley à Raul Seixas. Certo dia já com a numerologia e o rock nacional em baixa Jarbas ouviu nossa frase do título. Isso o fez mergulhar a fundo no mundo da programação, pois como números eram literalmente o trabalho de Jarbas, programação ele iria tirar de letra. E você como um leitor atento e recorrente sabe que foi exatamente o que aconteceu.
No último projetos que Jarbas e Tupi se encontraram. Um negocio entre os dois foi firmado. Tupi vendeu para Jarbas uma gaiola de caça e um viveiro. O valor acordado foi de R$300, valor justo visto que as peças foram feitas à mão pelo próprio Tupi. Jarbas como bom negociador que era pleiteou um parcelamento em 2 vezes. Tupi aceitou prontamente, provavelmente Jarbas pagaria avista se Tupi não concordasse, mas por gratidão Tupi faria pelo dobro de vezes se Jarbas solicitasse. Jarbas pagou a primeira parcela e o tempo implacável devorou os minutos. Dias depois Tupi ouve a história de Jarbas havia sido um numerólogo de sucesso e que teve um site no inicio da internet com milhares de page views por dia. Tupi garoto católico do interior tinha uma visão muito básica do que era numerologia então perguntou para Jarbas:
-Fiotão é verdade que o povo está dizendo que você é Numerólogo?
-É sim tupi.
-Você é tipo um Arquimedes?
-Não, Tupi. Arquimedes era matemático. Numerologia é outra coisa.
-O que é então fii?
-A numerologia é uma onomástica que recorre a simbologia dos números e a operações matemáticas para interpretar os nomes próprios em análise de forma a predizer as características da personalidade e até mesmo o futuro de uma pessoa.
-Parece legal isso fiii. Então você pelo nome da pessoa consegue ver o futuro dela?
-Mais ou menos, vou fazer um mapa numerológico para você Tupi.
Tupi concordou e de certa forma ficou feliz. Estava muito curioso com o assunto e também para saber o que Jarbas veria em seu futuro.
Alguns dias se passaram e Jarbas entregou o prometido mapa para Tupi que leu descrente as informações.  No mês seguinte Jarbas foi pagar Tupi e lhe deu uma única nota de 20 reais. Tupi vai cobrar seu mentor:
-Fi... é 150 cadê o resto
-Tupi são 150 da gaiola menos 130 do mapa.
-Como assim cabeça de riscá barranco eu não pedi mapa nenhum.
-Claro que pediu. Eu falei que ia fazer, você não falou nada. Tenho que cobrar.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

10 GB ou Tupinambá salva o dia.

Um personagem recorrente de nossas histórias é Jarbas de Hutt. Ele foi o grande mentor do nosso herói Tupinamba. Quando Jarbas participou do projeto SAP na serraria lá do catumbí ele aliciou o jovem Tupinambá para ser programador abap. Na época o jovem Tupinambá dava acabamento nas peças de madeira e se encantou com a possibilidade e com os desafios de um trabalho onde se usa menos as mãos e mais a cabeça, mas isso é outra história. Voltando ao protagonista desta história, Jarbas é um programador veterano, um cara a moda antiga. Sua ascensão a programador abap sênior foi rápida. Corretor de imóveis por formação Jarbas deixou o sonho de ser um rico negociador de imóveis após a grande crise imobiliária de 1970. Depois da derrocada de seu sonho original Jarbas viveu alguns anos de biscates e serviços temporários até ser recrutado por um grande programa de caça talentos de uma grande consultoria. Concluiu os treinamentos iniciais com louvou e foi imediatamente contratado como abap Junior e em menos e 3 anos já figurava como um dos grandes, um mata leão, um desempata foda, um desempata jogo ou qualquer outro jargão que esses reconhecidos profissionais recebem.
Entre idas e vindas essas duas protuberantes figuras se encontraram em vários projetos e em várias empresas. A cada encontro era uma aula para Tupinambá que analisava atentamente o código a postura de seu tutor. Mais de uma década se passou e agora eles estão compartilhando o mesmo ambiente de trabalho novamente só que em uma situação diferente Tupinambá estava crescido e tinha acumulado mais experiências de que qualquer outro abap brasileiro. A célula abap, nisso incluo o próprio ECC, não suporta duas estrelas de magnitude tão grande fora da Alemanha. Após o go-live do projeto Tupinambá naturalmente superou o seu mestre e acendeu a líder da equipe de abap. Para Jarbas as glorias foram maiores. Ele se tornou Lider de TR, pós uma atuação brilhante que colocou o modulo para rodas após duras penas.
Agora Jarbas era funcional. Estava fora da programação, entretanto você pode tirar o homem da programação, mas não pode tirar a programação de um homem. Jarbas fazia questão de projetar cada detalhe dos programas que iriam rodar embaixo do guarda-chuva de seu módulo. Para isso implantou um rigoroso método de code-review. O método era tão primoroso que 90% das requests eram barradas por não atender o workbook ou o sap best pratices e algumas vezes até por briguinhas de egos entre o Jarbas e seu discípulo. Por mais que Tupinambá fosse aluno de Jarbas ele desenvolveu um estilo de programação totalmente diferente. Enquanto Jarbas era um programador metódico e disciplinado Tupinambá fazia uma programação mais efetiva abrindo mão de certos rigores técnicos para alçar seus objetivos. Essa diferença com o tempo trouxe certas rusgas à relação dos dois, mas isso é assunto para outra hora.
Certo dia Charles basis da companhia soa o alarme. O ambiente produtivo estava instável, filas de processamento paradas, chamados de lentidão chegando de todos os lados, e usuários invadindo a sala de T.I. cobrando providencias. No meio desse clima desolador ações começaram a ser tomadas. Enquanto Charles vasculhava o ambiente em busca da grande chave que estava travando as engrenagens do SAP, fui solicitando pela gerencia a integrar essa investigação. Ajudei analisando o cache de processamento do SQL server. Prontamente gerei uma lista com alguns problemas e encaminhei para Charles. Os dois primeiros itens dessa lista eram acessos a base feito por programas de TR. Mal entreguei a lista para Charles veio Jarbas me esclarecer e me explicar que a lentidão era causada por uma quantidades exacerbante de JOINS que tinham os selects. Segue a transcrição resumida do dialogo:
- Olá Haff.
- Olá Jarbas. Tudo bem?
- Tudo. Você analisou uns selects de TR?
- Sim, sim. Já passei a análise para o Charles ele falou contigo?
-Falou sim, mas está tudo certo lá. O problema é que os selects tem 4 joins cada e você sabe né?
Nessa altura já um pouco confuso.
-Sei o que Jarbas?
- O Oracle suporta 4 joins, mas o SQL é no máximo 2.
- Jarbas, o número de Joins não é o problema dos selects. Outra coisa o SQL não possui limite de joins e se bem feito não causam lentidão.
-Éhh Haff. Mas minha experiência diz que é isso. Isso acontecia direto na Bunge.
Eu posso muito bem contrapor argumentos técnicos, mas não pude fazer nada contra essa falácia lógica e só tive a opção de encerar o diálogo.
- OK Jarbas.
Algumas horas se passaram até que Charles localizou o JOB responsável pelos selects e notou algo muito interessante o programa 2 segundos após ser executado consumia 10Gb de memória do application server. De posse de dados e fatos Charles confronta Jarbas. Charles chama Jarbas até seu gabinete onde embate técnico de alto nível acontece. Segue a transcrição:
-Jarbas que porra de job é esse que consome 10 GB de memória.
-Tá tudo certo já falei com o Haff deve ser alguma coisa do ambiente.
-Coisa do ambiente o caralho
Jarbas tenta interromenper Charles que sobe em 2 pontos o tom da voz.
-Jarbas eu estou te explicando fica quieto e escuta. Isso não tem relação com o ambiente. Pega o caralho desses programas e revisa.
-Eu não fiz esses programas
-Não quero saber quem fez eu quero que a porra desse JOB pare de foder com o meu ambiente.
-Charles você não sabe conversar eu venho aqui para agente resolver o problema e você vem com essa falta de respeito.
-Falta de respeito é um programa que com some 10 Gb para processar um arquivo de retorno.
Nesse ponto a discussão estava demasiadamente acalorada e Jarbas usa de sua senioridade para terminar com a discussão. Ele sai do gabinete de Charles emburrado e pisando duro e vai para a sala da alta gerencia de T.I. O que foi conversado entre Jarbas e Hammilton, gerente do departamento não foi revelado. Jarbas deixar a sala da gerencia. Instantes depois Tupinambá é convocado para revisar os programas de TR que estavam deteriorando a performance do ambiente.
Quando Jarbas soube que o Tupinambá estava analisando o código foi falar com ele:
-Oi Tupi, quanto ao programa. Ele está bem feito, bem documentado. Deve ser o sql que se perde nos joins.
-Fiii estou analisando aqui. Está uma bosta esse seu programa
-Esse programa não é meu.
-Como não Fiiii, um perform para cada select, select asterisco em todo lugar?
-Não é meu não Tupi.
-Deu para mentir agora Jarbas. Olha aqui no log de modificação. “Criador por JHUTT”. Quem é JHUTT. Mas fica tranquilo fiii. Achei o problema os for all entries estão usando tudo internal table vazias estão vindo todos os documentos para memória.
Então Jarbas termina com a discussão em uma frase.
-Computing in memory. Esse programa já está em hanna-style.


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Dicas de Séries - Westworld

A história da série se passa em um futuro tecnologicamente avançado e é centrada em Westworld, um parque temático que simula o Velho Oeste e é povoado por androides sintéticos apelidados de "anfitriões", que atendem aos desejos dos ricos visitantes do parque (apelidados de "recém-chegados" pelos anfitriões e de "hóspedes" pela gerência do parque). Os visitantes podem fazer o que quiserem dentro do parque, sem seguirem regras ou leis e sem medo de retaliação por parte dos anfitriões.

Temporadas: 1
IMDb: 9.2

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Racha Cuca

A área de TI nas empresas muitas vezes é alvo de preconceitos por diversos motivos como ter “altos” salários, não ser parte ativa da matriz produtiva, etc... Não é diferente aqui. Trabalhávamos na sala cofre, uma sala concebida para extrair o máximo de produtividade dos funcionários. Sem relógios, iluminação controlada, sem janelas. Tudo isso para nos tirar a noção de tempo, porém tudo isso mudou. Devido a uma reforma fomos despejados simplesmente para o telhado da empresa, bem ao lado da sala de maquinas e da fazenda de condensadores.  Pode parecer ruim, mas não era. Contávamos com 2 terraços com portas de vidros gigantes. Podia-se ver a luz do dia e até saber pelo som se chovia.

Após algum tempo na sala nova os terraços começaram a ser usados como lugares privados para reuniões informais, atendimento a ligações, entre outras coisas. Foi então que Marujo Fernão, conhecido também como o dragão do mar, iniciou uma brincadeira. Quando alguém saía para o terraço ele trancava a porta, deixando o colaborador preso no geralmente escaldante calor do terraço. Muitas pessoas foram vítimas dessa brincadeira.

Certo dia, Pupinambá teve a brilhante ideia de ao ir para o terraço levar consigo a tranca da porta. Certamente isso acabaria com a brincadeira do Fernão. A resplendorosa ideia logo foi ofuscada. Golias, usando toda a sua criatividade de peso, utilizou como tranca uma chave de fenda, que estava jogada em uma mesa.

Pupinambá fica chocado quando tenta retornar à sala, com sorriso no rosto, tranca no bolso, e não consegue. Não se deixando abater e, determinado a não se humilhar e desapontar seus heróicos antepassados. Ele decide não pedir que abram a porta e põe-se a pensar em uma fabulosa escapada, aquela que o transformaria em mito.

Preso no inóspito ambiente do terraço, Pupinambá recorda de uma conversa que teve com Leôncio, técnico de ar condicionado, que disse existir uma antiga e perigosa passagem que levava do terraço até a copa, a qual dava acesso a sala. Pupinambá suspira, quase delirando, imaginando a cara de surpresa de seus colegas ao vê-lo adentrar, triunfante, a sala.

Pupinambá deixa a segurança do terraço e salta para a pista técnica, que liga a casa de máquinas aos condensadores da ala oeste. Ele começa a percorrer o caminho em direção a casa de maquinas, onde terá acesso à pista técnica da ala leste, e então à entrada para copa. Após andar alguns metros, depara-se com um obstáculo que o obriga a agachar e passar de cócoras por baixo dele. Devido a algum erro de cálculo, Pupinambá acerta o obstáculo vigorosamente com sua testa. A pancada fez nosso herói perder os sentidos por algumas frações de segundos.
Recobrado da consciência, Pupinambá sente o sangue quente escorrendo por sua fronte. Incapacitado de continuar, ele retorna para o terraço e aparece na porta de vidro, ensanguentado, pedindo socorro. Charles vendo a cena dantesca deixa o espirito da “zoeira never ends“ de lado e abre a porta para Pupinambá.

De certa forma Pupinambá teve êxito.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

LOTR

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Album to get code: Junta, 1989 - Phish

Caros Amigos,

Hoje temos o prazer de apresentar em nossa série de albums para programar o Junta. Primeiro álbum de estúdio da banda americana Phish. Essa banda é conhecida pela improvisação e por misturar diversos estilos musicais e sons. O junta conta 11 faixas totalizando 122 minutos. Espero que gostem...

Bons Códigos

Sebastian Haff

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Dicas de Livros - O Terror

Arthur Machen foi um dos grandes e incontornáveis escritores do início de século xx. A sua obra é imprescindível à compreensão de autores como H.P. Lovecraft, Stephen King, Bram Stoker, Sir. Conan Doyle, Oscar Wilde, ou mesmo Alfred Hitchcock. Foi apontado por Luís Borges como a grande influência do realismo mágico. 
O Terror é um dos três contos reunidos nesta obra. Neste conto, ambientado numa região isolada a Oeste de Gales, relatam-se acontecimentos bizarros e inexplicáveis, onde a natureza parece ganhar vontade própria e revoltar-se contra a humanidade. O poder contagioso de forças obscuras cria um clima de tensão e leva à violência. Numa época em que todas as atenções estavam viradas para a Primeira Guerra Mundial, este conto é susceptível de diversas interpretações ou analogismos que o autor terá escondido na sua trama enigmática. Trata-se de uma obra literária muito estudada, e que merece um lugar de destaque em qualquer biblioteca. 
Arthur Machen consegue uma perfeita simbiose entre fantasia, realidade e lenda.



Comprar

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Two and haf man e uma vaca.

Estávamos em Campo Grande, Eu (Luke Cage), um gringo, e um meio homem, que vamos chamar de Mustafá (Ops é o nome real mesmo). Mustafá, era um rapaz alegre de 1,5m, que quando andávamos pelas ruas de campo grande, ele ia de bicicleta, para tentar nos acompanhar.
Um belo dia, fomos fazer uma visita, para algumas pessoas nosso amigo Mustafá, um nativo de campo grande, teve a brilhante ideia de pegarmos um atalho que passava por uma área rural. Fomos de bom grado, mas sabendo do risco que corríamos...
Ah, nesta visita, ele cismou de ir andando, ao invés de usar, sua já conhecida bicicleta (Devia ter ido de bike). Chegando, perto do destino, já na hora de voltar para o asfalto, avistamos alguns gados (vacas, bois e bezerros), soltos e longe de suas pastagens.
Começamos a diminuir o passo, para passar devagarzinho sem chamar a atenção, mas infelizmente não deu muito certo, pois uma vaca levantou a cabeça, e viu, os três e começou a andar para o nosso lado. Nós paramos e vimos ela nos olhando com uma cara feia. Eu rapidamente olho ao redor e vejo o americano fazendo carinho no bezerro da vaca, foi ai que entendi a raiva dela.
Ela começou a vir para o nosso lado, e só nos restou uma coisa correr... E nestas horas companheiro, não tem amizade, é cada um por si. Eu com minha altura não tive dificuldade em pular rapidamente uma cerca que avistei. O americano, como um bom texano, também arrumou logo, uma árvore e subiu.
Já o Mustafá sem seu veiculo bicíclico... ( Eu disse para ele ir de bicicleta)
... Começou a ser perseguido pela vaca agressora, por motivos óbvios. Suas perninhas pequeninas não conseguiram nos acompanhar. Ele ficou mais perdido que filho da puta em dia dos pais sem saber onde se abrigar. No desespero e calor do momento Mustafá fez a pior escolha que podia, ele escolheu a mesma cerca que pulei. Só que ele por ser baixo não consegui pular a cerca com a mesma galhardia que eu e ficou semi agarrado, com a bunda livre e pronta para receber uma pancada da vaca louca. Sim meus amigos, a vaca acertou ele com toda força, na primeira vez, e depois deu ainda mais uma batida, para consolidar o seu feito.
Pobre do Mustafá, que ficou com a bunda toda arrebentada ,
O americano ainda o consolou dizendo,


"Pelo menos não foi aquele boi Chifrudo ali......"






Churrasco na casa do diretor. ATO IV - Epílogo

Para o regozijo de Pupinambá os dias ruins também terminam, porem esse dia já havia durado demais. Pupinambá acorda após 1h sentindo-se bem, sensação essa não pela melhora de seu estado, mas sim pelo efeito das drogas utilizadas por Dr. Garcia. Os últimos convidados estão se preparando para ir embora e Pupinambá entra nessa fila e começa a juntar suas coisas. Foi nessa hora que Pupinambá percebe que lhe falta uma coisa, além da dignidade, falta a sua cueca a cueca que vestia seu corpo não era a dele. Pupinambá incomodado pergunta a Cortez que estava próximo:
-O Fí o que vocês fizeram com a minha cueca?
Cortez responde:
-Jogamos no lixo.
Pupinambá ainda sem entender:
-Meu sapato. Por que fizeram isso?
Cortez usando sua costumeira classe e discrição responde: 
-Ela estava toda cagada.
Pupinambá constrangido exclama:
-E essa aqui de onde veio?
Cortez responde:
É do Messias ele te emprestou, mas disse que não precisa devolver.
FIM.
Dr. Garcia teve mais uma vez reconhecido seu diploma de medicina por seus colegas graças ao sucesso do tratamento ministrado em Pupinambá.
Manolo foi o último a sair da festa e disse ter outras histórias e contradições inéditas sobre o ocorrido naquela tarde na zona da mata mineira. Tudo será publicado em um livro contando suas memórias.
Fernão naquela noite tentou dormir sem tomar banho e foi duramente criticado por sua esposa.
Messias na semana seguinte recebeu um embrulho da casa das cuecas com um cartão.

Pupinambá chegou bem em casa e até hoje guarda a cueca de Messias em sua estante de conquistas pessoais.


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Kit FI - Entendedores entenderão



Dicas de Séries - Mr. Robot

Mr. Robot é uma série de televisão dramática americana criada por Sam Esmail. É estrelada por Rami Malek como Elliot Alderson, um engenheiro de cibersegurança e hacker que sofre de transtorno de ansiedade social e depressão clínica. Alderson é recrutado por um anarquista insurrecional conhecido como "Mr. Robot", interpretado por Christian Slater, para se juntar a um grupo de hacktivistas. O grupo pretende apagar todas as dívidas atacando a grande corporação fictícia Evil Corp.

Número Temporadas: Renovada para a 4ª.
IMDb: 8.7


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Receita da Semana

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Album to get code: Wish You Were Here, 1975 - Pink Floyd

Caros amigos,

O Album do nosso segundo post da série é o sensacional Wish You Were Here da banda de britânica de rock progressivo Pink Floyd. Wish You Were Here é o nono álbum de estúdio da banda e foi concebido após numerosas sessões de gravação no estúdio Abbey Road em londres. A peça central do álbum é a canção "Shine On You Crazy Diamond" dividida em duas faixas que abre e encerra o Álbum. "Shine On You Crazy Diamond" é uma homenagem a Sid Barret um dos fundadores da banda.

Bons códigos...

Sebastian Haff



Confira também:

Nos Bastidores do Pink Floyd - 9788563993342

Churrasco na casa do diretor. ATO III – Princípio do fim

Está é uma história real.
Os eventos narrados nesta crônica ocorreram na zona da mata mineira em 2013.
A pedido dos sobreviventes os nomes foram trocados.
Em respeito aos sujos, o resto foi contato exatamente como ocorreu.


Pupinambá ficou esquecido na piscina enquanto as crianças eram socorridas pelos adultos. Fernão que vinha da cozinha com um balde se deparou com área da piscina parecendo a Normandia no dia D, com direito ao corpo de Pupinambá boiando sem consciência próximo a borda da piscina. Fernão se ocupando em ser a melhor pessoa do churrasco coloca a vida do amigo à frente dos cuidados dos próprios filhos. Então em ato de puro altruísmo e falta de higiene entra na piscina e ajuda o amigo a se sentar novamente e lhe dá o balde para caso de nova necessidade que foi praticamente imediato.

Fernão agora do ponto de vista de Pupinambá olha para antes cristalina água da piscina e vê pedaços de carnes boiando. Como engenheiro ele sabe que não é só a vida do amigo que está em jogo, mas também o filtro e a parte hidráulica da piscina, que podem ser permanentemente danificados pela poluição gerada por Putinambá. Foi aí que Fernão inicia o mais audacioso plano de despoluição hídrico brasileiro. Plano esse que o tornaria a maior esperança viva para a despoluição do rio Tiete. Banhado na agua poluída ele se mune de um balde de 5 litros, um balde de praia de alguma pobre criança e um pato de borracha e dá início ao seu mirabolante plano.
Com a ajuda dos baldes e de um ou dois amigos Fernão começa a retirar a poluição suspensa na agua da piscina e jogá-la na pia mais próxima, essa foi a única falha do grande plano. Enquanto isso Pipinambá continuava a passar mal vomitando em intervalos regulares de 5 minutos forçando Fernão a fazer um rodizio com o balde do Pupinambá e também esvaziá-lo na pia. No Quinto ou sexto balde de sedimentos depositados na pia ocorre oque Fernão não esperava a pia entope.
Nesse momento Dr. Garcia vendo o estado de Pupinambá se agravar resolve tratar não mais o ocorrido como um porre social e sim como um quadro de intoxicação aguda por álcool com desidratação. Com medo de ter seu registro médico cassado Dr. Garcia tira Pupinambá da piscina e o leva para um dos banheiros. A partir daqui não sabemos o que aconteceu. Cerca de 20 min depois Dr. Garcia retorna para área social fumando com Pupinambá de banho tomado e dormindo. Dr. Garcia entrega para Manolo um boletim médico assinado por ele dizendo que paciente recebeu uma bolsa de soro com omeprazol, hiosina, ácido acetilsalicílico, diazepam, clordiazepóxido e lorazepam. Dr. Garcia pede que se caso Pupinambá sofra um recaída que seja levado para o pronto socorro mais próximo junto com aquele boletim. Dr. Garcia deixa a festa com sua família instantes depois.
Enquanto Pupinambá recebia “auxílio” médico Fernão lidava com as próprias escolhas. Deparado com a impossibilidade de continuar a retirar os sedimentos da piscina por causa da pia entupida ele resolve desmontar o sifão da pia. Ao começar a desrosquear o sifão as coisas saem de controle, o sifão de solta repentinamente e cerca de 20 litros de água com pedaços de carne e vômitos simplesmente alagam a área social. A anfitriã começa a brigar com Fernão, que nessa altura já está parecendo o monstro do pântano. Fernão então começa a retirar restos de picanha mal mastigados do sifão e mostra-los dizendo:
- O problema não é que Pupinambá não sabe beber, ele não sabe comer. Olha só tudo inteiro. Dá para pôr de volta na churrasqueira...
Continua...
Essa crônica é dedicada ao que representa figuras como Fernão e Dr. Garcia cujo a bravura evita que notícias como a baixo sejam frequentes:


Jogador da Portuguesa é encontrado morto em piscina do clube em SP

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Dicas de Livros - It (A Coisa)

It (A Coisa), conta a história de sete indivíduos que, quando crianças, enfrentaram uma criatura centenária que se alimentava do medo e mudava de forma, ora chamada de It (Coisa), ora de Pennywise (o palhaço Parcimonioso) na cidade fictícia de Derry, no Maine, e 30 anos depois eles são chamados de volta para o confronto definitivo quando a criatura volta a matar crianças. Quem sente sua presença é Michael Hanlon , um bibliotecário e único do grupo dos sete amigos que continuou morando em Derry. Assim ele liga para Richard Tozier (o brincalhão piadista), Eddie Kaspbrak (o fracote hipocondríaco), Stanley Uris (o escoteiro), Beverly Marsh Rogan (a garota do grupo), Ben Hanscom (um gordinho tímido) e Bill Denbrough (espécie de "lider" do grupo), pois todos os sete, quando jovens, viram "A Coisa" e juraram combatê-la caso surgisse outra vez. Porém este juramento pode custar suas vidas. Nesta obra Stephen King descreve claramente a personalidade e peculiaridades de cada uma das sete personagens principais, demonstrando sua ótima técnica de criação de descrição.

It - A Coisa

Como contar piadas e fazer inimigos

Passo 1 - Crie um blog.
Passo 2 - Escreva histórias sobre as peripécias do período de implantação.
Passo 3 - Envie o link do blog para todas as pessoas que participaram do projeto.
Passo 4 - Aproveite o momento, pois já está fazendo inimigos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Dicas ABAP de um programador: MODIFY

Caros amigos iniciaremos nesse veículo mais uma serie de posts. Esses se voltam para boas práticas de programação.
De todas minhas críticas a linguagem ABAP o comando MODIFY não é a pior, mas foi a que me causou mais transtornos e isso será tema de outro post. 
O MODIFY é um comando usado para inserir ou modificar dados no banco de dados. Ok tudo bem nada mais comum do que se inserir e se alterar dados num banco de dados. Porém o que há de nefasto nesse comando é que ele literalmente insere ou modifica dados no banco de dados. A grosso modo quando o inocente ABAPer executa o comando MODIFY o SAP tenta modificar os dados com o comando SQL NATIVO UPDATE se o comando não afetar nenhuma linha é executado o comando SQL NATIVO INSERT para a linha ser inserida WTF. Por que diabos eu vou escrever um código que não sabe se está inserindo ou alterando uma linha. Outro agravante é que o SAP tenta atualizar todas as colunas da tabela interna no banco de dados o que geralmente não é necessário. 
Isto posto não usem o comando MODIFY de forma alguma. Deem preferência para escreverem códigos que atualizem os dados com o comando UPDATE e insiram dados com comando INSERT.

Bons códigos a todos.

Vencedor do concurso Heinzburger

Ingredientes:
• Pão com Gergelim
• Blend (40% Costela Bovina, 30% Peito Bovino e 30% Acém)
• Queijo Prato
• Presunto Parma
• Ketchup Heinz Jalapeño
• Salsão
• Salsinha
• Açúcar Mascavo
• Curry
• Manteiga
• Sal
* Pimenta do Reino
Modo de preparo:
• Em uma panela, coloque um pote de Ketchup Heinz Jalapeño 397g; 2 colheres de sopa de açucar mascavo; 1 colher de chá de curry; 1 talo de salsão e salsinha bem picados;

• Misture bem os ingredientes em fogo baixo por cerca de 10min, até que todos os ingredientes se desolvam; reserve na geladeira;

* Pré aqueça o forno em 180º e asse 3 fatias do presunto parma até que fiquem crisp;

* Blend composto de 40% de costela bovina; 30% de peito bovino e 30% de acém; porcione hamburguers de 180grs;

* Tempere com sal e pimenta do reino a gosto; de preferência moidos na hora e brasa neles;

* Após virar seu burger, cubra com duas fatias de queijo prato e abafe para que derreta por completo;

* Enquanto reservamos o burger para que a carne descanse; aquecemos nosso pão com um pouco de manteiga e após, passamos um generosa quantidade do nosso molho Heinz que preparamos lá no início;

*Agora é só montar e devorar;

*Batatas são sempre uma ótima compania;